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sábado, 16 de fevereiro de 2013

Pra variar

Conheci Variações em retribuição por ter apresentado à um amigo português o Secos e Molhados (e junto Ney). Fiquei encantado, a performance e as letras não me eram tão estranhas, logo lembrei dos tropicalistas e de uma estética dos anos 70 (e de um Raul com sotaque lusitano) . Mas, para mim, António Variações ainda era uma figura anacrônica em Portugal. De vanguarda, vanguardista, a música do cabeleireiro – assumidamente gay, e, a primeira figura pública a morrer de AIDS em Portugal, chocava as noites em um país cheio de tradições.



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