Conheci Variações em retribuição
por ter apresentado à um amigo português o Secos e Molhados (e junto Ney).
Fiquei encantado, a performance e as letras não me eram tão estranhas, logo lembrei
dos tropicalistas e de uma estética dos anos 70 (e de um Raul com sotaque
lusitano) . Mas, para mim, António Variações ainda era uma figura anacrônica em
Portugal. De vanguarda, vanguardista, a música do cabeleireiro – assumidamente gay,
e, a primeira figura pública a morrer de AIDS em Portugal, chocava as noites em
um país cheio de tradições.
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